segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Impossível parar o tempo | Impossible stoping time








O tempo voa. Nestes dias, eles foram marcados por serem muito intensivos de pesca. A rede RMT25 (a maior) esteve bastante ativa e apanhámos uma variedade interessante de peixes, particularmente Electrona antarctica e Gymnoscopelus braueri . Apareceram também uma espécies mais raras (como Protomychtophum bolini, Gymnoscopelus nicholsi, G. opisthopterus, Cynomacrourus pireie  e Paradiplospinus gracilis) Quando se utilizava a rede RMT8 (mais pequena) dirigida a cardumes ou bandas que apareciam na sonda, apanhámos maioritariamente o camarão do Antártico Euphausia superba, Thysanoessa spp. e Euphausia frigida. Estamos na reta final para obtermos as últimas amostras. Vamos ver se conseguimos!

Também tivemos um trabalho conjunto com um navio de pesca Norueguês Saga Sea, como parte integrante do cruzeiro. O objetivo sempre foi comparar o que as redes comerciais de pesca dirigida ao camarão do Antártico Euphausia superba se compara com as nossas redes científicas. Claro que os nossos colegas Noruegueses Olav Godo e Rokas Kubilius (este último é da Lituânia mas trabalha na Noruega) estão muito interessados com estes resultados. Rokas trouxe também a sua câmera para avaliar a capacidade de identificar e ver o camarão do Antártico debaixo de água. John Horne (Canadiano mas a trabalhar nos Estados Unidos), Christian Reiss (Estados Unidos), John Watkins, Sophie Fielding e Tracey Dornan (Reino Unido), trabalham todos principalmente relacionados com o uso de sonares para identificar organismos marinhos debaixo de água. Aliás, foi muito do trabalho destes colegas que fizemos pesca dirigida (target fishing) a zonas da coluna de água e a cardumes do camarão do Antártico (e outros organismos de zooplâncton) e de peixe.

No nosso caso, o nosso grupo consistia do Ryan Saunders (estuda principalmente peixes, Britânico), Gabi Stowasser (estuda zooplâncton, Germânica), Claire Waluda (faz a ligação entre o que os predadores fazem com o que encontramos nas redes, principalmente camarão do Antártico e peixes, Britânica). Tracy Dornan também passou muito tempo connosco também. Nós eramos os responsáveis pelo uso das redes, e de caraterizar tudo o que as redes apanharam (que consistia em pesar tudo, depois separar por espécies (tínhamos guias de identificação connosco), pesar cada espécie (todos os indivíduos conjuntamente) e medir cada individuo (para algumas espécies). Caso apanhássemos uma grande quantidade, fazíamos uma sub-amostra (por exemplo, houve casos que apanhámos 5 kg de crustáceos e fizemos uma sub-amostra, normalmente 10-15% do peso total).

Estamos já em direção às Ilhas Falkland/Malvinas. Ryan Saunders teve a excelente ideia de usar as redes na Frente Polar Antártica (APF), zona onde as águas do Oceano Antártico encontram as águas mais quentes vindas do norte. Esta zona é normalmente muito produtiva. Assim, tivemos o prazer de pescar com a rede RMT8 em encontrámos uma diversidade mais de peixe e espécies  de crustáceos que não tínhamos encontrado mais a sul (como a bonita Euphausia triacantha).

Agora estamos numa fase já de arrumar todo o equipamento e rever todo o trabalho realizado. Amanhã teremos mais uma reunião sobre quais serão os artigos que irão sair desta expedição. Estamos saudades de um pastel de nata e uma francesinha no mítico Couraça (bem pertinho da nossa faculdade da Universidade de Coimbra). Já estamos a ver terra...



Time flies. On these days, they were spent fishing intensively. The RMT25 (our biggest net) was used regularly and got an interesting variety of species of fish, particularly Electrona antarctica and Gymnoscopelus braueri . Some other species also showed up, but more rarely (such asProtomychtophum bolini, Gymnoscopelus nicholsi, G. opisthopterus, Cynomacrourus pireie  and Paradiplospinus gracilis). When we used the RMT 8 (smaller net) directed to shoals or layers that occurred in the eco-sounder, we caught mainly Antarctic krill Euphausia superba, Thysanoessa spp. and Euphausia frigida. We are in the final strech to obtain the last samples. Let´s see if we can catch them!

We also had some coordinated work with the Norwegian fishing vessel Saga Sea, as part of our research cruise. The objective was to compare what the comercial fishing nets were catchnig with our scientific nets, while targeting Antarctic krill. Of course our Norwegian colleagues Olav Godo and Rokas Kubilius (this latter colleague is from Lithuania but works in Norway) were interested in the results. Rokas brought his our research camera in order to assess the abiltiy ot identiy, and see, Antarctic krill, under water using his camera. John Horne (Canadian but working in the USA), Christian Reiss (NOAA, USA), John Watkins, Sophie Fielding e Tracey Dornan (UK), work together mainly on using eco-sounders to identify marine organisms under water. Indeed, it was mostly due to the preliminar work of these colleagues that we conducted target fishing to Antarctic krill shoals and layers of fish in the water column.

From our group onboard, it was composed by Ryan Saunders (studies mostly fish), Gabit Stowasser (studies zooplankton and nekton, German), Claire Waluda (was maknig the connection between what the predators were doing with what the nets were catching, Britânica). Tracy Dornan also spent considerably time with us, along with some other colleagues from the “acoustics” group.  We were responsible for the usage of the nets, and to cartacterize what the nets caught. This meant weighing everything first, then separate per species and weight them per species. For some cases, we also weighed and measured some specimens individually. In case we got a big catch, we would do a sub-sample (e.g. if we caught 5 kg de crustaceans, we would do analyse a sub-sample of 10-15% of the total weight).

We are already on our way back to the Falkland/Malvinas Islands. Ryan Saunders had the excelente idea of using the nets on the Antarctic Polar Front (APF), the zone where the cold waters of the Antarctic meet those from warmer áreas north. I tis considered to be a very productive área of the ocean, with numerous organisms aggregating there. There, we had the please to use the RMT8 and got more diversity of fish and crustaceans (including the nice Euphausia triacantha).

Now, we are on the final fase of getting all the equipment packed up again and assess all the work done. Tomorrow we will have  final overall meeting to assess which articles will come out of the expedition. We are with saudades of a custard tart and a Francesinha at our fdearest resutanrt Couraça (well close to our faculty at the University of Coimbra). We can see land now...

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