O tempo voa.
Nestes dias, eles foram marcados por serem muito intensivos de pesca. A rede
RMT25 (a maior) esteve bastante ativa e apanhámos uma variedade interessante de
peixes, particularmente Electrona
antarctica e Gymnoscopelus braueri
. Apareceram também uma espécies mais raras (como Protomychtophum bolini, Gymnoscopelus
nicholsi, G. opisthopterus, Cynomacrourus pireie e Paradiplospinus gracilis) Quando se utilizava a rede RMT8 (mais
pequena) dirigida a cardumes ou bandas que apareciam na sonda, apanhámos
maioritariamente o camarão do Antártico Euphausia
superba, Thysanoessa spp. e Euphausia frigida. Estamos na reta final
para obtermos as últimas amostras. Vamos ver se conseguimos!
Também tivemos um
trabalho conjunto com um navio de pesca Norueguês Saga Sea, como parte integrante do cruzeiro. O objetivo sempre foi
comparar o que as redes comerciais de pesca dirigida ao camarão do Antártico Euphausia superba se compara com as
nossas redes científicas. Claro que os nossos colegas Noruegueses Olav Godo e
Rokas Kubilius (este último é da Lituânia mas trabalha na Noruega) estão muito
interessados com estes resultados. Rokas trouxe também a sua câmera para
avaliar a capacidade de identificar e ver o camarão do Antártico debaixo de
água. John Horne (Canadiano mas a trabalhar nos Estados Unidos), Christian
Reiss (Estados Unidos), John Watkins, Sophie Fielding e Tracey Dornan (Reino
Unido), trabalham todos principalmente relacionados com o uso de sonares para
identificar organismos marinhos debaixo de água. Aliás, foi muito do trabalho
destes colegas que fizemos pesca dirigida (target fishing) a zonas da coluna de
água e a cardumes do camarão do Antártico (e outros organismos de zooplâncton)
e de peixe.
No nosso caso, o
nosso grupo consistia do Ryan Saunders (estuda principalmente peixes,
Britânico), Gabi Stowasser (estuda zooplâncton, Germânica), Claire Waluda (faz
a ligação entre o que os predadores fazem com o que encontramos nas redes,
principalmente camarão do Antártico e peixes, Britânica). Tracy Dornan também
passou muito tempo connosco também. Nós eramos os responsáveis pelo uso das
redes, e de caraterizar tudo o que as redes apanharam (que consistia em pesar
tudo, depois separar por espécies (tínhamos guias de identificação connosco),
pesar cada espécie (todos os indivíduos conjuntamente) e medir cada individuo
(para algumas espécies). Caso apanhássemos uma grande quantidade, fazíamos uma
sub-amostra (por exemplo, houve casos que apanhámos 5 kg de crustáceos e
fizemos uma sub-amostra, normalmente 10-15% do peso total).
Estamos já em
direção às Ilhas Falkland/Malvinas. Ryan Saunders teve a excelente ideia de
usar as redes na Frente Polar Antártica (APF), zona onde as águas do Oceano
Antártico encontram as águas mais quentes vindas do norte. Esta zona é
normalmente muito produtiva. Assim, tivemos o prazer de pescar com a rede RMT8
em encontrámos uma diversidade mais de peixe e espécies de crustáceos que não tínhamos encontrado
mais a sul (como a bonita Euphausia
triacantha).
Agora estamos
numa fase já de arrumar todo o equipamento e rever todo o trabalho realizado. Amanhã
teremos mais uma reunião sobre quais serão os artigos que irão sair desta
expedição. Estamos saudades de um pastel de nata e uma francesinha no mítico
Couraça (bem pertinho da nossa faculdade da Universidade de Coimbra). Já
estamos a ver terra...
Time flies. On these days, they were spent fishing
intensively. The RMT25 (our biggest net) was used regularly and got an
interesting variety of species of fish, particularly Electrona antarctica and
Gymnoscopelus braueri . Some other species also showed up, but more rarely
(such asProtomychtophum bolini, Gymnoscopelus nicholsi, G. opisthopterus, Cynomacrourus pireie and Paradiplospinus gracilis). When we used the RMT 8 (smaller net)
directed to shoals or layers that occurred in the eco-sounder, we caught mainly
Antarctic krill Euphausia superba, Thysanoessa spp. and Euphausia frigida. We
are in the final strech to obtain the last samples. Let´s see if we can catch
them!
We also had some coordinated work with the
Norwegian fishing vessel Saga Sea, as part of our research cruise. The
objective was to compare what the comercial fishing nets were catchnig with our
scientific nets, while targeting Antarctic krill. Of course our Norwegian
colleagues Olav Godo and Rokas Kubilius (this latter colleague is from
Lithuania but works in Norway) were interested in the results. Rokas brought
his our research camera in order to assess the abiltiy ot identiy, and see,
Antarctic krill, under water using his camera. John Horne (Canadian but working
in the USA), Christian Reiss (NOAA, USA), John Watkins, Sophie Fielding e
Tracey Dornan (UK), work together mainly on using eco-sounders to identify
marine organisms under water. Indeed, it was mostly due to the preliminar work
of these colleagues that we conducted target fishing to Antarctic krill shoals
and layers of fish in the water column.
From our group onboard, it was composed by Ryan
Saunders (studies mostly fish), Gabit Stowasser (studies zooplankton and
nekton, German), Claire Waluda (was maknig the connection between what the
predators were doing with what the nets were catching, Britânica). Tracy Dornan
also spent considerably time with us, along with some other colleagues from the
“acoustics” group. We were responsible
for the usage of the nets, and to cartacterize what the nets caught. This meant
weighing everything first, then separate per species and weight them per
species. For some cases, we also weighed and measured some specimens
individually. In case we got a big catch, we would do a sub-sample (e.g. if we
caught 5 kg de crustaceans, we would do analyse a sub-sample of 10-15% of the
total weight).
We are already on our way back to the
Falkland/Malvinas Islands. Ryan Saunders had the excelente idea of using the
nets on the Antarctic Polar Front (APF), the zone where the cold waters of the
Antarctic meet those from warmer áreas north. I tis considered to be a very
productive área of the ocean, with numerous organisms aggregating there. There,
we had the please to use the RMT8 and got more diversity of fish and
crustaceans (including the nice Euphausia triacantha).
Now, we are on the final fase of getting all the
equipment packed up again and assess all the work done. Tomorrow we will have final overall meeting to assess which articles
will come out of the expedition. We are with saudades of a custard tart and a
Francesinha at our fdearest resutanrt Couraça (well close to our faculty at the
University of Coimbra). We can see land now...
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