Latitude: 56.45 Sul/South
Longitude: 42.14 Oeste/West
(Nathan Cunningham, British Antarctic Survey)
Além dos cientistas e dos membros marinheiros do navio James Clark Ross, existe um grupo de pessoas que não são nem um nem outro. Eles são aqueles que ajudam a tudo a correr bem...são aqueles que nos ajudam no apoio informático (Johnnie Edmonston), assistente logístico e de operações (Julian Klepacki) e aqueles que têm como preocupação em cuidar dos dados que se vão obtendo. Vamos falar sobre este últimos! Nathan Cunningham é o responsável por assegurar que os dados recolhidos são fidedignos (quando optidos por aparelhos cientificos de satélite) e podem ser usados pelos cientistas, quer agora querpor cientistas no futuro. Durante os 9 anos que trabalha na British Antarctic Survey, ele criou bases de dados para que os cientistas ao recolherem os seus dados, os regista-sem de um modo que pode-se ser usado não só por eles mas também pelas gerações futuras de cientistas. Hoje em dia, muitos dos estudos com mais impacto baseam-se não só nos dados que estamos a recolher mas também dados que foram recolhidos por colegas nossos à 5, 10, 15, 30 ou mais anos. O caso do estudo das alterações climáticas é o caso mais obvio...se não fosse o Nathan e os seus colegas, possivelmente não poderiamos analisar tão bem o problema. Nathan asseguram-nos que os dados que estamos a recolher podem ser utéis para as gerações futuras os poderem utilizar...mas não só. Com a quantidade de dados bem recolhidos, e disponíveis, actualmente novas colaborações, novas ideias surgiram...e de um modo muito mais rápido!
Aqui ficam as suas palavras, redigidas por ele mesmo, do que faz:
(Map of where the ship is at present in relation to sea surface temperature. Nathan produces most of the amazing maps, getting together information from the ship, from satellites and from scientists)
We spend a lot of time on the cruise trying to measure and understand the Antarctic marine environment, so we can answer questions like how it might respond to climate change? To answers these big environmental questions the scientists need lots and lots of data.
(Icebergue no meio do Oceano Antárctico|Iceberg in the Southern Ocean. Photo taken by Nathan C.)
Measurements of quantities, measurements of qualities, measurement of measurements, measurements of time, a measurement of space and the list goes on. My work as a data scientist is to help fit all these data together into the bigger scientific picture about Antarctica and climate change.
(Baleia sardinheira Balaenoptera borealis |Fin whale; Photo taken by Nathan C.)
The exponential growth in the amount of environmental data means that revolutionary measures are needed for data management, analysis and accessibility. Data science is the activity of organizing, representing and making information accessible to both humans and computers. It has become an essential part of environmental science especially in multidiscipline institutes like the British Antarctic Survey (BAS), where you have to combine the expertise of a lot of different scientist to understand something as complex as the Antarctic environment.
(Petreis Daption capense|Cape Petrels| Photo by Nathan C.)
Antarctica and it surround Southern Ocean is an amazing place with an abundance of species specially adapted to live in this cold wilderness. I have been at BAS for about 9 years now and been lucky enough to visit Antarctica every year. I have spent most of my time working on science cruises in the region of South Georgia, the Antarctic Peninsula and the ice edge and consider myself to be lucky at having the opportunity to work and experience such an inspiring and beautiful place.
1 comentário:
Olá José,
Li atentamente esta espetacular informação.
Acho extraordinariamente interessante e importante esta nova forma que tomou o Diário de Bordo, informando e explicando a complexidade destas expedições e a importância e responsabilidade de todos e cada um que nela participam.
Achei interessantíssimo e acho que podemos fazer a diferença quando informamos e partilhamos conhecimentos com esta seriedade e esta rigor.
Num programa que está tão ligado aos jovens, é fundamental que percebam a importância de vivermos as nossas profissões com paixão e alegria, pois ainda assim há momentos difíceis de ultrapassar. É muito importante que eles percebam isso. Tudo navi, especialmente o que mais gostamos, exige trabalho e sacrifícios.
Não podia concordar mais com a estrutura que adoptou para os relatos desta viagem.
Bem haja e um enorme agradecimento ao Nathan, pela forma tão clara como expôs o tema.
Continuarei atenta.
Beijos,
Lygia
Enviar um comentário