Acordo todos os dias às 7 da manhã. Se não tenho skype calls de
trabalho (esta semanas tive 4, todas para a Europa), vejo emails até às 8.
Pequeno almoço, agarrar na bicicleta e vou para o instituto. 20 minutos
fantásticos ao longo da marginal de Wellington em direção a Greta Point…faz-se
bem! Chegar ao escritório, mudar de roupa, cup of tea. 2 horas concentrado no
laboratório a analisar amostras ou no escritório a escrever artigos/responder
emails/reunions com os colegas Nova Zelandezes. Às Terça-feiras (se estiver bom
tempo), os colegas vão jogar à bola à hora do almoço. Na verdade, os colegas
tornam-se amigos quando se compartilha algo que dá prazer fazer conjuntamente.
Qualquer Português, saiba jogar ou não futebol, é logo catalogado como
Cristiano Ronaldo e toda a gente quer-te na sua equipa. Após o jogo, se estiver
mesmo bom, vou dar um mergulho. Esta semana fui com o Henrik…estava bem gelada,
sim senhor, mas soube muito bem….depois de sair da água.
Voltar ao instituto totalmente molhado, duche, regreso ao
lab/escritório, focar novamente no trabalho. Melhor hora ppara ser produtivo: a
partir das 6 da tarde! Saio pouco antes das 8 da noite, pois a partir daí a minha
chave electrónica deixa de funcionar. Isto quer dizer na prática, que tenho de
sair a essa hora! Mais 20 minutos de bicicleta, mas num caminho diferente:
grande subida (diria 10 minutos a subir!) e depois é puro prazer a descer a
colina de regresso à cidade. Com isto está o exercicio diário feito! Um
detalhe: chegar a casa significa ter de subir 149 (cento e quarenta degraus)
com a bicicleta às costas!!!! O engraçado é que a miha rua dizia “Avenue”. Na
verdade, de avenida não tem nada, só mesmo (muitos) degraus! Comer qualquer
coisa, ligar à Antena 1 para ouvir o comentário do Nicolau Santos (e com sorte
ainda dá para apanhar o desporto)…bem há hora do jantar (pois aqui na Nova
Zelândia são 12 horas de diferença)…
Nesta semana, no meio desta rotina houve uma surpresa. Andando pelo
corridor passo por um escritório que tem na parede uma foto espetacular de
pessoas (potencialmente cientistas) junto de uma lula colossal Mesonychoteuthis hamiltoni que vive na
Antártida. Ela é a maior lula do mundo, que pode chegar a mais de 20 metros de
comprimento. Claro que tive de ir falar com o cientista que estava no
escritório. Mark Fenwick foi um dos cientistas que tratou da lula colossal que
está agora no Museu Te Papa de Wellington (a capital da Nov Zelândia)…adorei falar
com ela e ter a experiência de viva voz de alguém que já teve o privilégio de
ter uma lula colossal nas mãos. De momento, vou-me contentando com os bicos
destas lula que encontro nas dietas dos albatrozes que ando a estudar…bem, está
na hora de pegar na bicicleta e voltar a casa…
I wake up normally
at 7am. I have usually a work skype call (just to give you an idea, I had 4
this week, as most collaborators live in Europe) or check emails. 8am: time to
have breakfast, pick up my bike and go the institute. Lab or office work for 2
hours. Lunchtimes are usually working or football. If its hot, we might go for
a swim. Shower, get back to work…usually until just before 8pm (as my office
keys stop working then). Get on the bike again another 20 minutes of pleasure:
go up a hill and then enjoy riding down the other side of the, towards
Wellington. Turn on National Radio Antena 1, time for the Portuguese morning
news while having dinner (as the time difference is 12 hours; NZ is ahead).
This week it was special because I met Mark Fenwick, the scientist that helped
to put the colossal squid in the New Zealand Museum Te Papa…noticed a poster on
it in his office while passing by. Just brilliant man! Me, I am still happy
with working with their beaks….found in the diets of top predators…hummm, time
to get back on the bike;)
Sem comentários:
Enviar um comentário