O tempo voa quanto te estás divertir!
Estes últimos 2 meses em Coimbra foram tão bons que ainda estou a lidar que já
estou na Nova Zelândia novamente. Uma das principais razões é que a viagem é realmente
longa. A viagem de avião, de Portugal a Nova Zelândia, demorou quase 2 dias
(partida às 13.35 da tarde de dia 10 de Março 2014 com chegada às 14.50 da
tarde do dia 12 de Março; são 13 horas de
diferença em fuso horário, com a Nova Zelândia com + 13 horas que em
Portugal). A partida de Lisboa foi
rápida, parando no Dubai onde passei todo o dia no aeroporto (10 horas), indo
depois para Sydney. Nestas viagens de avião durmo MUITO pouco e devoro tudo o
que é filmes (na última viagem devo ter visto um total de 10 filmes). No
entanto nesta viagem, com uns headphones que diminuem o barulho, permitiu-me dormir
que nem uma pedra...pelo, só devo ter visto uns 4 ou 5 filmes;) e não me senti tão
cansado como no ano passado. De Sydney a Wellington, foi apenas 2 horas mas
ainda deu para ouvir o nome “Adriano de Souza” numa chamada de um voo (este é o
nome de um famoso surfista brasileiro que está a fazer o campeonato mundial de
surf, com colegas como o nosso Tiago Pires, e que estavam a apanhar aviões para
a próxima paragem do Tour, na costa Oeste).
Á minha chegada, o meu colega do
instituto me disse que o tempo estava bom e com sol só para me receber (é Verão
aqui, pois estamos no hemisfério sul e as estações são ao contrário de
Portugal!) mas que um ciclone vinha caminho...BEM VINDO Á NOVA ZELÂNDIA, pensei
eu!
Tal como no ano passado, esta viagem
pretende acabar a análise de amostras no
estudo das lulas que os albatrozes (Diomedea
exulans antipodensis e Diomedea
exulans gibsoni) da Nova Zelândia se alimentam. Como estes albatrosses
cobram enormes áreas do Oceano Antártico, e águas adjacentes em redor da Nova
Zelândia, à procura de alimento (incluindo muitas espécies de lulas), nada
melhor que estudar as suas dietas. Como eu estou a estudar a importância das
lulas no Oceano Antártico, estes dados são a parte do puzzle que faltava. Já
temos dados das lulas dos setores Atlântico (através dos estudos com a British
Antarctic Survey) e Índico (através do Centro de Estudo Biológicos de Chizé,
França) do Oceano Antártico, só falta mesmo a análise destas últimas amostras
do setor Pacifico para finalmente ter uma ideia total da fauna de cefalópodes
de todo o Oceano Antártico. Este projeto CEPH 2014, dentro do
programa polar português PROPOLAR, envolve instituições de Portugal, Nova
Zelândia, Reino Unido, Espanha,
Argentina e USA, e estará a decorrer até Abril 2014! Até lá, muito trabalho no laboratório me
espera...mas com um grande sorriso do costume também!
Times flies fast when you are having fun! The trip to Wellington was pretty good fun, despite the nearly 2 days to get there (via Dubai and Sydney). The objective of this expedition is to analyze samples of the diet of 2 species of albatrosses (Diomedea exulans antipodensis and Diomedea exulans gibsoni) from the Pacific setor of the Southern Ocean and adjacent waters. I and my colleagues already have data from the Atlantic sector and from the indian sector. Still jetlagged but with a big smile,I am writing form lovely Wellington with cyclone Lusi on the way!!! This project CEPH-2014 is within the Portuguese Polar Programme PROPOLAR, bringing together teams from Portugal, UK, New Zealand, France, Spain, Argentina and USA...until April 2014. Until then, let´s the fun begin!!!
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