sábado, 15 de março de 2014

Partida, chegada e ciclone| Departure, arrival and cyclone




O tempo voa quanto te estás divertir! Estes últimos 2 meses em Coimbra foram tão bons que ainda estou a lidar que já estou na Nova Zelândia novamente. Uma das principais razões é que a viagem é realmente longa. A viagem de avião, de Portugal a Nova Zelândia, demorou quase 2 dias (partida às 13.35 da tarde de dia 10 de Março 2014 com chegada às 14.50 da tarde do dia 12 de Março; são 13 horas de  diferença em fuso horário, com a Nova Zelândia com + 13 horas que em Portugal).  A partida de Lisboa foi rápida, parando no Dubai onde passei todo o dia no aeroporto (10 horas), indo depois para Sydney. Nestas viagens de avião durmo MUITO pouco e devoro tudo o que é filmes (na última viagem devo ter visto um total de 10 filmes). No entanto nesta viagem, com uns headphones que diminuem o barulho, permitiu-me dormir que nem uma pedra...pelo, só devo ter visto uns 4 ou 5 filmes;) e não me senti tão cansado como no ano passado. De Sydney a Wellington, foi apenas 2 horas mas ainda deu para ouvir o nome “Adriano de Souza” numa chamada de um voo (este é o nome de um famoso surfista brasileiro que está a fazer o campeonato mundial de surf, com colegas como o nosso Tiago Pires, e que estavam a apanhar aviões para a próxima paragem do Tour, na costa Oeste). 




Á minha chegada, o meu colega do instituto me disse que o tempo estava bom e com sol só para me receber (é Verão aqui, pois estamos no hemisfério sul e as estações são ao contrário de Portugal!) mas que um ciclone vinha caminho...BEM VINDO Á NOVA ZELÂNDIA, pensei eu!








Tal como no ano passado, esta viagem pretende acabar a  análise de amostras no estudo das lulas que os albatrozes (Diomedea exulans antipodensis e Diomedea exulans gibsoni) da Nova Zelândia se alimentam. Como estes albatrosses cobram enormes áreas do Oceano Antártico, e águas adjacentes em redor da Nova Zelândia, à procura de alimento (incluindo muitas espécies de lulas), nada melhor que estudar as suas dietas. Como eu estou a estudar a importância das lulas no Oceano Antártico, estes dados são a parte do puzzle que faltava. Já temos dados das lulas dos setores Atlântico (através dos estudos com a British Antarctic Survey) e Índico (através do Centro de Estudo Biológicos de Chizé, França) do Oceano Antártico, só falta mesmo a análise destas últimas amostras do setor Pacifico para finalmente ter uma ideia total da fauna de cefalópodes de todo o Oceano Antártico. Este projeto CEPH 2014, dentro do programa polar português PROPOLAR, envolve instituições de Portugal, Nova Zelândia, Reino Unido,  Espanha, Argentina e USA, e estará a decorrer até Abril 2014!  Até lá, muito trabalho no laboratório me espera...mas com um grande sorriso do costume também!


Times flies fast when you are having fun! The trip to Wellington was pretty good fun, despite the nearly 2 days to get there (via Dubai and Sydney). The objective of this expedition is to analyze samples of the diet of 2 species of albatrosses (Diomedea exulans antipodensis and Diomedea exulans gibsoni) from the Pacific setor of the Southern Ocean and adjacent waters. I and my colleagues already have data from the Atlantic sector and from the indian sector. Still jetlagged but with a big smile,I am writing form lovely Wellington with cyclone Lusi on the way!!! This project CEPH-2014 is within the Portuguese Polar Programme PROPOLAR, bringing together teams from Portugal, UK, New Zealand, France, Spain, Argentina and USA...until April 2014. Until then, let´s the fun begin!!!



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